domingo, 29 de setembro de 2013

TODA A RELEVÂNCIA E IRRELEVÂNCIA DA MTV
























"Ninguém se importa", existe a VH1 e a Mix Tv por exemplo como substitutos, mas ver a primeira emissora de música brasileira se desvencilhando de vez de suas raízes é triste, muito embora há um bom tempo já fosse notória tal decisão, nunca ficou tão nítida e declarada como na quinta-feira dessa semana.







Fábio Massari, Thunderbird, Marina Person, Astrid, Cazé, Edgar, Maria Paula, Cuca, Gastão, João Gordo, Joselito, Sabrina Parlatore, Carla Lamarca, Marcos Mion, Chucky, Gaía, Sarinha... E outros nomes, sinônimos de Mtv Brasil com Z jamais, foram lá se reunir para declarar o "Fim" da Mtv. Previstos já um programa de variedades com o filho do Fábio Junior(o com nome de ração), e um reality show de namoro do Supla, me fazendo crer que vai se afastar ainda muuuuuito mais da proposta musical de outrora.








A já meio capenga Mtv Brasil, se nutria musicalmente das faixas musicais Clássicos, Alternativo, Picks.... todas sem apresentadores, o que ao meu ver é essencial para a Mtv principalmente para os com conhecimento de causa, radialistas virtuais que dialogavam com o público.








Acusam o YT de criar o desinteresse mas não, se fosse isso não existiram programas de humor ainda na tv, com tanta gente fazendo humor na internet. E outro fator seria o desinteressante quadro Pop da atualidade com seus Justins, Bioncis, Rihanas e Emos a torto e a direito, sem falar na popularidade do Funk (ostentação ou carioca), que o "bom gosto" dos donos da emissora não engoliu, leia-se sem preconceito, pois a mesma sempre acolheu o rap nacional como filho.









A última grande ideia da emissora foi chamar para o programa My Mtv, que foi apresentado um bom tempo por sortudos telespectadores, fazendo um favorzão de chamar os Vjs raiz para reprisar seu programas, e o do Gastão deixou claro para mim o problema da Mtv atual: COVARDIA, pois na época dele mesmo disputando com o pop, não arregavam e faziam programas de Heavy Metal, entrevistaram veteranos, sabe, o medo do pop e a falta de confiança na música matou a Mtv.







Aí substituiram por programas de humor sem graça a rodo, e o que tem gente sem graça rindo da própria piada naquela emissora, e os melhores do time sairam Adnet, Calabresa e Tatá. Massacration foi sem dúvida a Melhor Piada:







E salva os top clássicos, alternativos, mas são faixas de clipe que não conversam sobre eles, e nenhum programa tão relevante quanto o Máquina  do Tempo não vão ao ar. (http://www.maquinadotempo.blog.br/2013/09/23/maquina-do-tempo-155-mtv-brasil-os-primordios/)








Clipes do Iron inesquecíveis para mim são Wasted Years, aquele que mostra todos os Eddies de tocas as capas, e Wasting Loooooooveeeeee, do cara que tatooava o nome de todas as minas que pegava.








Acho que um dos últimos clipes de linguagem Mtv é o do Haim, e que 3 irmãs dançam no clipe, mas sabem cantar e tocar. Ou Wires do Red Fang, O clipe que atropela as latas de cerveja.



Eu lembro do dia quando Thunderbird anunciou no Ponto Zero Black and White do Michael Jackson completo.









R.I.P Mtv Brasil.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A hora mais escura (Zero Dark Thirty)


Direção Kathryn Bigelow
Produção Kathryn Bigelow
Mark Boal
Megan Ellison
Roteiro Mark Boal
Elenco original Jessica Chastain
Jason Clarke
Joel Edgerton
Gênero Thriller
Ação
Idioma original Inglês
Música Alexandre Desplat
Diretor de arte Jeremy Hindle
Diretor de fotografia Greig Fraser
Figurino George L. Little
Edição William Goldenberg
Dylan Tichenor
Estúdio Annapurna Pictures
Distribuição Columbia Pictures
Universal Pictures


Inspirado em um dos fatos históricos mais impactantes dessa geração, a morte do terrorista Osama Bin Laden, o filme mergulha numa monotonia de bastidores que antecedem tal fato, que se tornaria muito mais interessante se desse margem a questionamentos profundos sobre a Era W.Bush, e o governo de Obama. Mas não, entre uma tortura e outra, que nos faz sentir dó de terroristas e questionar os traços de humanidade dos torturadores, sendo que a tortura aqui é extirpada do filme pela "caretisse" do governo Obama, sendo aqui mais um empecilho para a localização do terrorista. Impressiona que a moça de bons tratos ao ver um homem de calças arriadas em sua frente implorando por ajuda haja como uma professora de 2° grau que repreende um aluno. À moça da vida real que conseguiu a tal façanha, meu parabéns, pena que Jessica Chastain que aqui mais parece a coadjuvante da coadjuvante da série 24 hs, não lhe deu o vigor suficiente de alguém que dedicou anos de sua vida a localização do Bin Laden. Culpa também Kathryn Bigelow e Mark Boal, diretora e roterista que não conseguiram investir nem na crueza e nem na humanidade de seus personagens. No fim das contas pontos para as meninas. Nada mais.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O Voô (Flight)

Direção Robert Zemeckis
Produção Laurie MacDonald
Walter F. Parkes
Jack Rapke
Roteiro John Gatins
Elenco original Denzel Washington
Don Cheadle
Kelly Reilly
John Goodman
Gênero Drama
Idioma original Inglês
Estúdio Parkes MacDonald + Prods.
ImageMovers
Distribuição Paramount Pictures


Resumo da ópera: Pensei que era American Airlines, mas era Alcoolicos Anônimos. Numa abordagem ao meu ver original em relação ao problema do alcoolismo. O "herói" Capitão Whip, vive o dilema de ter salvo 92 pessoas de 102, sendo 6 mortes: 2 aeromoças, uma delas sua amante Thrina, e 4 passageiros, aos quais darão trabalho a Hugh Lang, numa, agora sim, respeitável atuação de Don Cheadle livrar a cara de Whip de ser acusado de pilotado o avião sob efeito de bebida e drogas. Eis tb que entra uma personagem que após uma overdose passa por um momento de limpeza, a viciada Nicole (Kelly Reilly), a aqui irreconhecível Mary Watson de Sherlock Holmes, que se envolve com Whip, sendo umas das linhas questionadoras fortes do ainda viciado Whip, que por vez por outra, esvazia garrafa de vodka e latas de cerveja, mas na seguinte está enchendo a cara denovo. Destaque para Harling Mays (John Goodman), que num momento chave me fez achar que o filme se desviaria de seu previsível final. Previsível, mas não convarde, lágrimas escorrem no rosto no final. Dizer "eu sou alcoolatra" às vezes é mais difícil do que se pensa. ;)

domingo, 6 de janeiro de 2013